terça-feira, 21 de julho de 2009

Manifesto do Lions Clube

O Lions Clube de Blumenau Centro, reunido em assembléia no dia 15 dejulho de 2009, formulou e aprovou por unanimidade a divulgação ao país, por todos os meios ao seu alcance, do seguinte manifesto.

LIONS CLUBE DE BLUMENAU CENTRO
CNPJ 01.445.120/0001-65

“Maior servidão é mandar homens, que servi-los.”
(Padre Antônio Vieira, 1608/1697, nascido em Portugal, viveu por muitotempo no Maranhão).

MANIFESTO À NAÇÃO

O sentimento da população brasileira para com a política e os políticos é de profunda indignação e revolta. Infelizmente os desmandos são de tal ordem e número que, além deste sentimento de frustração, as pessoas parecem estar anestesiadas.

O Lions Clube de Blumenau Centro, com 53 anos ininterruptos de serviços prestados à comunidade, tem, entre seus objetivos, o estímulo ao patriotismo. Conta até hoje em suas reuniões com alguns dos seus fundadores, forma um grupo preocupado com o Brasil e também se sente atingido por esta indignação, que é notória nas ruas.

Em vista disso elaborou o presente manifesto, a ser divulgado de todas as formas e por todos os meios possíveis, objetivando despertar o país da letargia e reverter o quadro lamentável que se espalha entre os brasileiros responsáveis.

Ainda que os índices econômicos possam aparentar uma certa tranquilidade, ela é ilusória, na medida em que padrões éticos estão sendo vilipendiados diuturnamente nos mais variados níveis da administração pública. Eles são tanto mais graves, quanto mais próximos da esfera federal.

Escândalos de toda ordem, desde malversação do erário, favorecimentos pessoais espúrios, espírito corporativista intoleravelmente reprovável, aumento absurdo no número de cargos e atitudes antiéticas deixaram de ser exceção, para virarem regra. Nem bem um escândalo é divulgado, outro lhe toma o lugar, gerando na população, por esta sequência regular e continuada, aquele sentimento de impotência e letargia referido anteriormente. Parecemos todos zumbis estáticos, observando os fatos sem reagir, descrentes de mudanças positivas.

Não se trata de reivindicar um simples e utópico processo de distribuição de renda, de criticar irresponsavelmente a livre iniciativa ou de levianamente censurar bons salários aos administradores públicos competentes. Trata-se de encontrar um modelo mais comedido, em que o cidadão trabalhador não fique estarrecido ao verificar que o que percebe de rendimento em toda uma vida é pago a alguns funcionários públicos e parlamentares em questão de poucos anos, quando não alguns meses, sob as mais variadas denominações!

Ainda que fosse somente pelo fato de não carregarmos na consciência a censura de nossos filhos e netos pela nossa omissão e pelo nosso silêncio, e não pelo patriotismo em si, hoje tão pouco em voga, nós, membros do Lions Clube Blumenau Centro, sentimos ter chegado o momento de levantar a voz, pacífica mas energicamente. Este manifesto não pretende ser um brado irresponsável, uma palavra de ordem surrada ou um grito oportunista, que são os adjetivos tantas vezes usados pelos poderosos para abafar os protestos dos insatisfeitos.

Ele pretende ser um alerta, um chamado ao despertar, um incentivo à formação de cidadãos que, além de emprego e trabalho, sintam orgulho dos líderes que conduzem através do seu voto aos cargos públicos, dos mais altos aos mais baixos, delegando-lhes poderes para fazer honestamente o melhor pelo país, pela sociedade, pela comunidade.

O Lions Clube de Blumenau Centro está preocupado com a violência já não mais restrita aos grandes centros e que avança dia a dia, alcançando índices alarmantes. Está preocupado com a educação, na qual, sob um distorcido conceito de liberdade, os alunos estão agredindo os professores, as drogas estão sendo consumidas por nossa juventude à luz do dia e diante da polícia, trazendo em seu rastro a criminalidade crescente, apenas para citar alguns exemplos.

Os parlamentares estão legislando cada vez menos, porque preocupados em acusar adversários ou em defender-se de acusações, brigando por cargos e benefícios, dando as costas àqueles que juraram defender. Reclamam do Executivo quando este governa com medidas provisórias, mas não têm coragem de simplesmente rejeitá-las, temerosos de que com isso seus apadrinhados sejam prejudicados nas inúmeras nomeações que irão favorecer este ou aquele partido e assim perpetuar as benesses que aparentemente passaram a ser o objetivo principal e imediato de suas ações.

Não menos preocupante é o quadro do Poder Executivo em seus vários níveis, pois se vale exatamente deste poder de nomeações e da famigerada “caneta na mão” para manter em rédea curta o Congresso. Nele os parlamentares assemelham-se a sócios lutando por objetivos comuns, embora condenáveis e distantes das necessidades da população.

Triste é também a situação do Judiciário, que, embora dispondo hoje de toda a tecnologia da informática, acumula nos gabinetes os processos cujas decisões o cidadão ansioso espera por anos, às vezes décadas. Ilustra bem este quadro a recente divergência manifestada de forma agressiva e lamentável entre os ministros da mais alta corte, o Supremo Tribunal Federal, minando a confiança das pessoas na última instância a que podem recorrer quando têm seus direitos ameaçados ou agredidos.

Se a democracia está sustentada nestes três poderes e estes estão tão comprometidos em sua ação efetiva e em seu comportamento ético, fácil é concluir que quando o fundamento é frágil, a estrutura que ele sustenta também se fragiliza e ameaça ruir. Não foi para isso que a democracia foi defendida a alto preço em passado recente. Simplesmente tratar desiguais com igualdade não é democracia, é anarquia!

A classe dirigente não pode ser apenas uma elite intelectual. Isso é pouco! Ela tem de ser, antes disso e mais que isso, uma elite moral. Um bom serviço eventualmente prestado no passado por algum político não autoriza e nem pode servir de atenuante para que ele cometa deslizes no presente. Napoleão já dizia que “Toda indulgência para com os culpados revela conivência.”

Assim como não se pode exigir que um filho imaturo seja exemplo para seus pais, mas sim o contrário, da mesma forma não se pode jogar nas costas da sociedade a responsabilidade pelo pouco caso que seus dirigentes têm para com a coisa pública, impingindo-se a ela, sociedade, a culpa por suposta falta de critério na escolha dos candidatos eleitos. Esta é uma forma ardilosa, perversa e demagógica de pulverizar a responsabilidade por má conduta, tirando-a dos ombros dos dirigentes para espalhá-la comodamente sobre os ombros dos dirigidos.

O objetivo do presente manifesto é, finalmente, despertar na opinião pública, nos clubes de serviço, órgãos representativos, imprensa e comunidade em geral, um clamor para que apareçam sugestões de procedimentos mais éticos e reformas estruturais.

Folha corrida limpa para candidatos a cargos públicos? Eliminação ou restrição drástica de comissionados? Redirecionamento das prioridades do país? Assembléia Nacional verdadeiramente “Constituinte” e não simplesmente com poderes constituintes como foi a de 1988? A Constituição “cidadã” efetivamente logrou promover a verdadeira e autêntica cidadania? Manteve equilíbrio entre direitos e deveres? São perguntas ilustrativas que este manifesto, num primeiro momento, deixa no ar, para reflexão.

A nossa associação não tem receitas prontas para que esta mudança urgente e inadiável se concretize. Ela deseja sim, juntamente com outras entidades, participar com sugestões. Mas, cabendo originalmente ao Congresso articular as mudanças positivas, é lá que deve acontecer a mudança em primeiro lugar.

O Lions Clube de Blumenau Centro, através deste manifesto, busca o apoio de tantos quantos o lerem e concordarem com ele para que, formada uma corrente de ética, moralidade, cidadania e transparência, se dê um basta a esta torrente de escândalos. Que comecemos todos nós, brasileiros de bem, a construir um país melhor, mais humano, íntegro e civilizado, dirigido por pessoas das quais possamos nos orgulhar e não nos sentirmos profundamente envergonhados, como hoje acontece.

Que nos sirva de inspiração, incentivo e fecho deste manifesto a seguinte frase do escritor e analista econômico e político sul-africano, Leon Louw:

Se conseguirmos fazer avançar a multidão na direção certa, os políticos não terão outra alternativa senão sair à sua frente.

Blumenau, SC., Julho de 2009.
Hézio Araújo de Souza
Presidente 2009/2010

A utilização, divulgação e reenvio do manifesto são livres, citada afonte.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Esqueceram...

Caros amigos MILITAREAS e CIVIS PATRIOTAS:

" Em 8 de maio próximo passado, o Mundo comemorou o 64º aniversário do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. Cerimônias aconteceram em Moscou, Paris , Londres e Washington . Na França, foi Feriado Nacional.

No Brasil, a data passou "em branco" e os Governos Federal, Estaduais e Municipais, não deram "um pio" sobre a data. Nosso Presidente, que por força da Constituição Federal deveria ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, ignorou a data (talvez nem saiba do que se trata, culto como é). Nem muito menos em nosso "Congresso " (?), que tem como hábito homenagear os fatos mais insólitos e - até mesmo- estapafúrdios em suas chamadas "sessões solenes", houve qualquer pronunciamento.

Ficou perdida- senão deliberadamente afastada- mais uma oportunidade de valorizar atos de honra e patriotismo de alguns dos verdadeiros heróis deste País, e de reabrir para os mais jovens algumas das mais importantes páginas da real História do Brasil.

Esqueceram que o Nordeste foi considerado Zona de Guerra. No Recife chegou-se a exercitar o "blackout" como forma de defesa antiaérea, além de preparativos para atender a eventuais necessidades de emprego de artilharia contra aviões do III Reich.

Esqueceram de que naquela área marítima ocorreu o maior número de ataques da Força Submarina Alemã, na América Latina.

Esqueceram dos mortos dos navios BAEPENDY, ARARAQUARA, ANÍBAL BENÉVOLO, ITAGIBA e ARARÁ, afundados logo ao início da guerra pelo U-507, um dos submarinos da Marinha Alemã.

Esqueceram dos bravos marinheiros brasileiros que, durante praticamente todo o período da guerra, navegando dia e noite nos navios denominados caça-submarinos, fizeram a escolta de centenas de comboios, protegendo milhares de navios mercantes aliados através do Atlântico. A ação desses bravos foi decisiva, frustrando os ataques de submarinos alemães. Sem a participação da Marinha, por meio da Força Naval do Nordeste, seria impossível manter o tráfego marítimo e, consequentemente, o transporte de cargas logísticas durante a guerra, diante da enorme ameaça submarina alemã.

O Brasil se esqueceu dos mais de mil marinheiros que tiveram o fundo do mar como última e eterna morada, vítimas que foram dos ataques por torpedos dos "lobos cinzentos", como eram chamados os Submarinos do III Reich.

Esqueceram da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que esteve na Itália com mais de 25 mil homens, dos quais 443 mortos e mais de 2 mil feridos. Esqueceram que a FEB lutou contra onze Divisões alemãs e duas italianas.

Esqueceram de que a FEB aprisionou os restos das 148ª Divisão de Infantaria Alemã, da Divisão Bersaglieri italiana, e de um Batalhão de Panzer Granadier (granadeiros blindados) com mais de 20 mil prisioneiros, em Fornovo de Taro , norte da Itália.

Esqueceram dos nossos pracinhas mortos nos campos e colinas italianas.

Esqueceram de que o Primeiro Grupo de Caça da FAB foi uma das duas únicas unidades de combate estrangeiras que receberam a Presidential Unit Citation, do Presidente Roosevelt, por bravura em combate.

Esqueceram de que Natal foi considerada o "Trampolim da Vitória" e teve a maior Base Aérea dos EUA fora do território americano e a segunda maior Base Aérea do mundo na Segunda Guerra Mundial, rivalizando com o campo Henderson na ilha de Guadalcanal ,
no Pacífico, conquistada pelos Fuzileiros Navais americanos no final de 1942.

Esqueceram dos "Senta a Pua", os aviadores brasileiros protagonizantes dos mais arrojados e heróicos feitos na aviação de combate, à época.

Mas o Brasil jamais esquece de homenagear os invasores do MST, nem de reeleger os ladrões do mensalão e nem carregadores de dólares em cuecas e ladrões dos cartões corporativos. É o Brasil cujo Presidente declara que é coisa sem importância o uso do dinheiro público para financiar passagens aéreas de famílias de deputados a passeio até pelo exterior. E que considera também sem importância a pouca vergonha, a roubalheira e a indecência que reina em nosso Congresso (congresso ou covil?).

Jamais esquece de homenagear e tratar como "heróis" os traidores como Lamarca, João Amazonas, Arraes e tantos outros que tentaram transformar este País em uma Albânia por meio de atos de terror, covardes assasinatos, roubos e sequestros de gente inocente. Nem de incensar outros terroristas e filhotes de terroristas dos anos
60 que hoje tomaram o poder - inclusive a Casa Civil - ou fazem parte do indecente Congresso que nos representa(?).

Brasil cujo governo não se esquece de ser generoso ao defender e pagar absurdas indenizações a criminosos. Sim, aos criminosos que tiveram frustrados os seus intentos de transformar o País em satélite dos bárbaros regimes de escravidão chinês e russo daquela época, e aqui instituirem práticas tais como "tribunais do povo" e suas penas de fuzilamento, enforcamento e outros tipos de "eliminação" por motivos políticos. Práticas que, como todos sabemos, caracterizaram todas as ditaduras apelidadas de "populares" que se instalaram nos países rendidos às "teorias" de Stálin, de Mao Tsé Tung e de Fidel Castro.

Enfim, o Brasil se esqueceu dos seus Marinheiros, dos seus Soldados e dos seus Aviadores! Esqueceu-se de seus bravos que lutaram pela Democracia no mar, em terra e no ar.

É o Brasil da era Lula, essa triste figura que, à luz da Constituição Federal, deveria ao menos dignificar o exercício do Comando Supremo das Forças Armadas do Brasil..."

BRASIL ACIMA DE TUDO!

SELVA!

A Candidatura do Gen. Heleno

Por: Prof MS Fúlvio Antonio Pastro Lopes

Tendo em vista a atual situação extremamente desastrosa em que os políticos brasileiros colocaram o país, começam a surgir candidaturas alternativas à corrupção, ao entreguismo e à insegurança. Uma das primeiras, senão a primeira e única, é a do General Heleno, ex-comandante militar da Amazônia, que de maneira decidida e corajosa, apresentou sua opinião sobre o que estavam fazendo com aquela importante e rica região do Brasil. Por sua formação militar, o Gen Heleno é um homem culto e cultua os valores morais , como a honestidade e o patriotismo atualmente em falta nas nossas casas legislativas. Até o grande depósito da moral e da justiça, o Poder Judiciário, pelas decisões discutíveis sobre a região norte e até sobre não ser necessário o diploma de nível superior para jornalistas, se encontra sob suspeita frente à população brasileira esclarecida, infelizmente, ao que parece, uma minoria.

Nunca antes, na história deste país, se viu tanto descalabro, tantas desculpas esfarrapadas, tanta malversação do dinheiro público, tanto nepotismo, tanta incompetência, tanta irresponsabilidade, tanto descaso com a educação e saúde e tanta insegurança. Ante este quadro, a parte da população mais esclarecida parece estar impotente. Por esta razão exatamente, a lembrança do nome do ilibado Gen Heleno como um candidato à presidência da república , começa a trazer uma dose de esperança nesta desesperançosa situação.

Tudo bem.


Ele parece não desejar carregar este fardo. Muitas questões de caráter prático também conspiram contra esta proposta de candidatura, como a dificuldade de se obter recursos para a campanha sem estar na máquina governamental, da qual são desviadas gordas quantias para bolsos e para caixas dois pelos políticos sem moral, que parecem ter infestado a política brasileira.

Os partidos políticos, ávidos por mamatas individuais e coletivas, também não devem gostar muito de arrolar em suas listas de candidatos, um cidadão não corrompido por este atual sistema político.

Mas a simples menção de um nome de preferência popular de fora do esgoto inesgotável no qual chafurdam os atuais detentores do poder, já deixa estes políticos com as barbas de molho. Os esquerdistas tremem só de pensar em um (ex) militar na Presidência e de perderem o poder, tão duramente conquistado, a base da compra de votos de velho estilo coronelista e do desvio de recursos orçamentários e das estatais para as campanhas milionárias do Partido . Os poucos direitistas tremem ante a possibilidade de serem defenestrados do sistema e desaparecerem do cenário. Os que são classificados como “de centro” tremem ante o vislumbre de perderem cargos bem remunerados em troca de votos a favor do governo.

Enfim, se a internet derrotou a poderosa mídia, principalmente a Globo e as globetes no plebiscito antiarmas, sempre há a possibilidade de emplacar uma nova esperança para o eleitorado brasileiro. Que todos os políticos tremam ante o fantasma da candidatura de um homem íntegro e tomem um pouco de vergonha na cara.

Vamos levar esta candidatura alternativa adiante.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Bolsa Ditadura vira indústria e já custa R$ 2,5 bilhões

RIO - A iniciativa destinada a reparar danos impostos, durante os 21 anos de ditadura militar, a cidadãos brasileiros transformou-se numa catedral de voracidade, privilégios e malandragens, segundo informa o colunista Elio Gaspari, na edição deste domingo do jornal O GLOBO.

De acordo com o colunista, o chamado Bolsa Ditadura - pagamento de indenizações e pensões a perseguidos políticos ou aos seus parentes - já custou R$ 2,5 bilhões e fez 160 milionários no Brasil. A previsão é de essa conta chegue a R$ 4 bilhões no ano que vem.

(Leia a coluna completa na edição digital - somente para assinantes)

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/06/27/bolsa-ditadura-vira-industria-ja-custa-2-5-bilhoes-756552531.asp
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