terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fora Zelaya!

Participe do protesto virtual e mande sua mensagem ao Ministro das Relações Exteriores:
http://forazelaya.com.br/acao/270909/dcamp.asp?gclid=CJ7r8br9uZ0CFdZM5QodsHlYjA

Não se furte à responsabilidade cívica!

Exército realiza encontro sobre patrimônio histórico e cultural

Entre os dias 19 e 23 de outubro, o Museu Militar Conde de Linhares sediará o I Encontro de Bibliotecas Militares, o II Encontro de Arquivos Militares e o IV Encontro de Museus de Cultura Militar, direcionado aos profissionais, estudantes e interessados nestas áreas. Nesse mesmo período, o Arquivo Nacional abrigará o seminário de história militar brasileira, comemorando os 120 anos da Proclamação da República. Estes eventos têm por objetivo promover a discussão de aspectos relacionados ao patrimônio culutral militar, tendo como referências os valores e as tradições militares.

A cerimônia de abertura será realizada no dia 18, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, na Av. Dom Henrique 75, às 10h. E o Museu Militar Conde de Linhares fica na Avenida Pedro II, em São Cristóvão.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/post.asp?cod_post=230310

sábado, 10 de outubro de 2009

Militares conseguem suspender anistia a Lamarca na Justiça

Juíza atende a pedido do Cluba Militar do Rio, que considera o capitão, morto na ditadura, um desertor

por Fabiana Cimieri, do Estadão

RIO - A Justiça Federal concedeu nesta sexta-feira, 5, uma liminar para suspender a anistia ao ex-guerrilheiro comunista Carlos Lamarca. Autor da ação, o Clube Militar do Rio pediu a anulação da portaria do ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu anistia política post-mortem ao capitão Carlos Lamarca - com promoção ao posto de coronel e proventos de general-de-brigada, além de reparação econômica no valor de R$ 902.715,97, em favor de sua viúva, Maria Pavan Lamarca.


Em julho, a comissão de anistia do Ministério da Justiça havia concedido indenização de R$ 300 mil à viúva e aos filhos de Lamarca pelos dez anos em que estiveram exilado em Cuba. Com a promoção post-mortem, a viúva Maria Pavan Lamarca passaria a receber do Ministério da Defesa uma pensão de R$ 12 mil, correspondente ao montante pago para um general de brigada do Exército.

A juíza Claudia Maria Pereira Bastos Neiva acatou a alegação do Clube Militar, de que Lamarca não poderia ser beneficiado pela lei de anistia porque desertou do Exército para entrar na luta armada contra o regime militar. Além disso, em seu despacho, a juíza considerou "altamente questionável a opção política de alocação de receitas para pagamento de valores incompatíveis com a realidade nacional, em uma sociedade carente de saúde pública em padrões dignos, deficiente na educação publica, bem como nos investimentos para saneamento básico, moradia popular e segurança".

A liminar suspende os pagamentos e os benefícios indiretos, inclusive a promoção a general-de-brigada, até o julgamento do mérito da ação, ainda sem data definida. Os autores argumentam que, conforme o Decreto 3.998, de 5 de novembro de 2001, só será promovido post-mortem o oficial que, "ao falecer, satisfazia as condições de acesso e integrava a faixa dos oficiais que concorriam à promoção pelos critérios de antiguidade ou de merecimento". Sustentam, assim, que o Conselho de Anistia não pode fazer a promoção, mesmo com o referendo do ministro da Justiça.

Lamarca, que servia num quartel de Quitaúna, em Osasco, quando desertou do Exército para entrar na luta armada, foi comandante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), da Var-Palmares e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), pelos quais combateu no Vale do Ribeira (SP) e no sertão da Bahia, onde foi emboscado e morto por tropas do Exército, em setembro de 1971. Nascido no Rio, em 27 de outubro de 1937, casou-se em 1959 com Maria Pavan, com quem teve dois filhos - César e Cláudia.

Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac60939,0.htm

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia sem chato

por Guilherme Fiuza

Com tantas datas dedicadas à conscientização dos cidadãos, só está faltando a criação de uma: o Dia Mundial Sem Chato.

Seria um feriado nacional para as cassandras de plantão. Nenhuma delas mandaria você encurtar seu banho para salvar o estoque de água doce do planeta.

No Dia Mundial Sem Chato, você ficaria a salvo da mediocridade sustentável – aquela doutrina que reduz os problemas do mundo a meia-dúzia de slogans. Você não correria nenhum risco de ouvir que a crise financeira internacional será resolvida com um novo paradigma ecológico.

A ONU e toda a eco-burocracia ficariam proibidas, nesse dia, de divulgar papers com projeções chutadas sobre o holocausto climático em 2050.

O Greenpeace não poderia engarrafar a Avenida Paulista nem a Ponte Rio-Niterói para protestar contra os engarrafamentos.

No Dia Mundial Sem Chato, você não poderia se sentir um canalha por possuir um automóvel, nem um criminoso por não trocá-lo pelo maravilhoso transporte de massa que não existe. Você teria, ainda, o direito de exigir dos hipócritas do apocalipse o seu patinete a jato com ar-condicionado.

Ficaria vedada qualquer equação burra que culpasse os freqüentadores de shopping centers pela fome na África.

Nessa data cívica, você seria poupado dos axiomas que criminalizam o consumo de hambúrguer, devido aos gases estufa expelidos pelas vacas durante a digestão. Ninguém tentaria te aliciar com discursos carolas para salvar o planeta. Ao contrário: o planeta seria salvo, por um dia, do totalitarismo carola.

No Dia Mundial Sem Chato, cada vez que a palavra “sustentabilidade” fosse pronunciada, o autor da infração seria multado em dez salários-mínimos – destinados ao programa Bolsa Clichê, de salvação do idioma.

A finalidade do Bolsa Clichê seria, basicamente, erradicar os vocábulos vazios que tentam substituir a velha expressão “bom senso” por fetiches ideológicos.

Dê você também a sua contribuição para a criação do Dia Mundial Sem Chato. Vamos salvar o planeta da chantagem emocional barata.

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/guilhermefiuza/2009/09/20/dia-sem-chato/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Como o Brasil se tornou um mar de lama - Parte II

A partir do final da década dos 40 aparece um novo modelo de revolução comunista: a que foi conduzida por Mao Tzé Tung (depois com a grafia alterada para Mao Zé Dong) na China continental. Ele pregava que a luta armada deveria começar em ambiente rural, com lento trabalho de convencimento (“trabalho de massa”). Pouco a pouco, o campo iria “sufocando” as cidades e os comunistas venceriam a guerra, praticamente, pela fome nos grandes centros urbanos. Claro que a violência seria em alto grau. Isto colocou mais uma “arma” ideológica nas mãos, ou seria “maos”, dos comunistas em todo o mundo. Incluindo o nosso Brasil.

No fim dos anos 50 aparece mais um modelo de como conquistar o poder por comunistas. O barbudo Fidel e seu fiel escudeiro Guevara, mais Camilo Cienfuegos, que “morreu” em seguida, conseguiram vencer o corrupto governo de Fulgêncio Batista, suportado timidamente pelos americanos, que vacilavam no apoio, pois julgavam que o movimento 26 de Julho de Fidel, não era comunista. Ele se revelou mais tarde.

Com a ajuda de um comunistóide francês, Jules Regis Debray, que escreveu a cartilha sobre o modelo cubano de guerrilha, e do “escritor” Guevara, que contou o que havia ocorrido, surgiu mais um modelo de revolução. O movimento deveria nascer no ambiente rural, formar focos de terroristas e ir dominando as cidades, de maneira rápida, usando a violência em alto grau.

Aliado à conjuntura internacional, este modelo fez grande e efêmero sucesso entre os comunistas/terroristas brasileiros, inspirando o “best seller” do terrorismo “Minimanual do Guerrilheiro Urbano” de autoria do ex-deputado comunista Carlos Marighella, até hoje considerado como “bíblia” dos terroristas, inclusive os do Oriente Médio. Vencidos pelos governos militares, estes comunistóides brasileiros, é evidente, não querem nem ouvir falar nas Forças Armadas.

Mas toda esta salada ideológica não estaria completa sem se falar do comunista italiano Antonio Gramsci. Na década de 20, este intelectualóide italiano incomodava a Benito Mussolini. Foi preso e, na cadeia, teve tempo suficiente para escrever. Escreveu bastante em vários “cadernos”. Teve que utilizar uma linguagem um tanto enigmática para escapar da censura fascista, mas sua obra, mesmo de difícil compreensão e no ostracismo por algum tempo, foi, finalmente, trazida à tona e tornou-se um sucesso, graças à sua genialidade.

Gramsci, simplesmente, observando as sociedades, concluiu que a luta armada era algo muito especifico e somente poderia funcionar em um número limitado de países. Para atingir um universo maior, a maneira de colocar os comunistas no poder deveria ser muito mais sutil, inteligente, eficiente, e, por isto, perigosa.

E está sendo, exatamente esta “cartilha” que vem mergulhando o nosso país neste mar de lama.

Continua...

Como o Brasil se tornou um mar de lama - Parte I

Como o Brasil se tornou um mar de lama?

Muita gente faz esta pergunta. Existe uma enormidade de explicações, mas uma delas parece ser deixada de lado e pode ser a mais importante e influente. Trata-se da causa ideológica, sempre, propositadamente desvalorizada pelos interessados, exatamente aqueles que professam a ideologia comunista/socialista, notadamente depois da queda do Muro de Berlim.

Marx e Engels teorizaram sobre o comunismo, mas não instruíram, exatamente, como os comunistas deveriam agir para implantar essa ideologia. O russo Lênin, nos seus livros “Que fazer” e “Por onde começar”, escritos no início do século passado, é que ensinou, com detalhes, como colocar um Partido Comunista no poder. Explicou como deveria ser uma revolução comunista: o uso da violência “revolucionária”, o uso da mentira – que seria a “verdade leninista” - desde que auxiliasse ao Partido Comunista; quem seriam os militantes, suas funções etc. Também criou a Internacional Comunista, entidade que deveria filiar, de maneira centralizada, todos os Partidos Comunistas do mundo.

Trotsky, o Comandante do Exército Vermelho, venceu os russos “brancos” e assegurou o poder para o PC de Lênin. Stalin, útil para o PC, mas considerado muito sanguinário pelo fundador do Partido, Lênin, foi colocado num cargo de menor importância: o de Secretário Geral. Stalin, magistralmente, foi manipulando o Partido e estabelecendo seu estatuto, para se servir dele. Por exemplo: pelo estatuto proposto por Stalin, para ser aceito no PC, o candidato deveria ter seu nome aprovado pelo Secretário Geral, isto só, entrava no partido quem interessava ao Secretário Stalin e com ele concordasse sem discutir.

Na Constituição comunista, qualquer cargo público só poderia ser ocupado por um militante “de carteirinha” do PC. De maneira bem simples, isto colocou até o Presidente e o Primeiro Ministro como subordinados ao Secretário Geral. Bastava que ele, Stalin, o Secretário do PC, expulsasse do partido quem o contrariasse, e este infeliz perderia seu emprego público, o único tipo de emprego possível, em país comunista, qualquer que fosse seu posto na hierarquia estatal.

Trotsky, que não era chegado a Stalin, evidentemente não concordava com isto. Deveria ter substituído Lênin no comando da URSS entretanto foi passado para trás pelo Secretário Geral do Partido Comunista.

Deste modo, sendo contrário ao centralismo dentro do Partido, foi criando certas idéias, como a da “revolução permanente”, através da qual o comunismo poderia conquistar o mundo e derrotar o capitalismo, fortalecendo a idéia do internacionalismo. Para fugir do voto de cabresto permitido pelos estatutos do PC, que eternizava o Secretário Geral no poder, Trotsky chegou a propor a votação internacional para as autoridades comunistas.

Acabou morto a picaretadas a mando de Stalin. Mas suas idéias, com várias interpretações, perduraram. Por exemplo, ele admitia várias correntes de pensamente diferentes, dentro do PC – chamadas grupos, tendências e frações - e nos debates entre elas, estaria estabelecida a democracia, mesmo com partido único. Ele achava que podia conviver vários partidos políticos, desde que, através do “entrismo”, que consiste em gradativamente ir colocando militantes fiéis dentro do outro partido , aos poucos dominá-lo e submetê-lo.

Trotsky era adepto da violência, da luta armada e do terrorismo para chegar ao poder e manter o PC no comando dos países-alvo.

Com o término da II Guerra Mundial, outro ambiente político se estabeleceu, e os PCs seguidores da URSS adotaram outro modelo de revolução, o que foi utilizado com sucesso na Hungria e na Tchecoeslováquia, abandonando-se a necessidade da luta armada inicial. Depois, para manter os comunistas no poder, a violência poderia ser desencadeada.

Com a vitória de Mao na China e de Castro em Cuba, novas formas de conquista do poder passaram a compor o arsenal comunista.

Tivemos todas estas correntes ideológicas lutando para ser implantadas no Brasil, notadamente a partir de 1922, com a fundação do Partido Comunista.

Continua...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O procurador que encontrava um culpado por semana finge que não vê bandidos há seis anos e meio

por Augusto Nunes
para a Veja
31 de julho de 2009



Até janeiro de 2003, o procurador Luiz Francisco Fernandes de Souza encontrava um pecador por semana. Desde o dia da posse do companheiro Lula, não enxergou mais nenhum. Aos 47 anos, há seis e meio ele anda sumido do noticiário político-policial que frequentou com assiduidade e entusiasmo enquanto Fernando Henrique Cardoso foi presidente. Continua solteiro, mora na casa dos pais, pilota o mesmo fusca-85, enfia-se em ternos amarfanhados que imploram por tinturarias e não usa gravata. A fachada é a mesma. O que mudou foi a produtividade.

Se o que aconteceu nos últimos meses tivesse ocorrido na Era FHC, Luiz Francisco estaria encarnando em tempo integral, feliz como pinto no lixo, a figura do mocinho disposto a encarar o mais temível dos vilões. O Luiz Francisco moderno quer distância de barulhos. Enquanto cardeais da igreja principal e sacerdotes do baixo clero multiplicavam em ritmo de Fórmula 1 o acervo nacional de crimes, delitos, contravenções e bandalheiras em geral, ele atravessou o primeiro semestre em sossego. Enquanto senadores pediam empregos, ele encaminhava pedidos de licença remunerada. Todos foram atendidos.

Nascido em Brasília, ex-seminarista da Ordem dos Jesuítas, ex-bancário, ex-sindicalista, Luiz Francisco cancelou a filiação ao PT em 1995, 20 dias antes de tornar-se procurador regional do Distrito Federal. ”A militância é incompatível com o cargo”, explicou. A prática trucidou a teoria: nunca militou com tamanha aplicação. Convencido de que sobrava bandido e faltava xerife, não respeitava fins de semana, feriados ou dias santos. “Trabalhar é minha grande diversão”, repetia entre uma e outra denúncia.

Luiz Francisco garante que ganha pouco mais de R$ 7 mil por mês. Até que desistisse da candidatura a operário-padrão, mereceu os R$ 19 mil prometidos como salário inicial a um procurador do Distrito Federal. Nenhum outro conseguiria acusar tanta gente durante o dia e, à noite, escrever dúzias de parágrafos do livro que exigira 24 anos de pesquisas. Publicado em 2003 pela Editora Casa Amarela, “Socialismo, Uma Utopia Cristã” pretende provar, segundo o autor, que “até a metade do século XIX o socialismo exibia uma clara inspiração religiosa, especialmente cristã”. Tem 1152 páginas.

Deveria ter sido menos prolixo. Intrigados com o mistério da multiplicação das horas do dia, outros procuradores e todos os inimigos examinaram com mais atenção a papelada que jorrava da sala de Luiz Francisco. Aquilo não fora obra de um homem só, informaram as mudanças de estilo, a fusão de trechos corretamente redigidos com atentados brutais ao idioma, o convívio promíscuo entre substantivos em maiúsculas e adjetivos em minúsculas. E então se descobriu que o inquisidor incansável frequentemente assinava ações, denúncias e representações que já lhe chegavam prontas, enviadas por interessados na condenação de alguém.

Decidido a atirar em tudo que se movesse fora do PT, acabou baleando com denúncias fantasiosas vários inocentes. Nenhum foi tão obsessivamente alvejado quanto Eduardo Jorge Caldas Pereira, secretário-geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique. Há menos de dois meses, o Conselho Nacional do Ministério Público reconheceu formalmente que Eduardo Jorge, enfim absolvido das denúncias improcedentes, foi perseguido por motivos políticos e condenou o perseguidor a 45 dias de suspensão.

Luiz Francisco alega que o caso está prescrito. Se tivesse obedecido à Justiça, bastaria provar que pelo uma das numerosas acusações a Eduardo Jorge fazia sentido. Como obedeceu aos mandamentos da seita petista, prefere usar o calendário para encerrar a história que o devolveu ao noticiário no papel de culpado —pela segunda vez desde o começo da superlativa temporada de férias. A primeira está completando três anos.

Em 2006, o procurador que se dispensou de procurar criminosos foi procurado pelo colombiano Francisco Colazzos, o “Padre Medina”, procurado pela Justiça do país onde nasceu. O foragido apresentou ao homem da lei as credenciais de embaixador das FARC e pediu ajuda para escapar da cadeia. Celebrada a aliança entre o ex-sacerdote acusado de homicídio e o ex-seminarista que nunca viu um pecador caseiro, renasceu o ativista temerário. Luiz Francisco ensinou o parceiro a safar-se de investigações policiais. Os truques só conseguiram retardar a prisão.

O protegido esperava na gaiola o julgamento do pedido de extradição encaminhado pela Colômbia ao Supremo Tribunal Federal do pedido de extradição quando o protetor foi à luta. Embora não tivesse nada a ver com o caso, entrou com uma ação judicial para que Colazzos fosse devolvido à Polícia Federal. A solicitação foi encampada sucessivamente pelo Ministério Público, pela Polícia Civil e pelo juiz da Vara de Execuções Criminais, Nelson Ferreira Junior, antes de esbarrar no ministro Gilmar Mendes.

Admoestado pelo presidente do STF, publicamente e com aspereza, Luiz Francisco só escapou de castigos mais severos porque o Planalto nunca falta a companheiros aflitos. Dois meses depois da tentativa de obstrução da Justiça, o governo promoveu Colazzos a guerrilheiro, concedeu-lhe asilo político e, de brinde, arrumou emprego para a mulher. Sem alternativa, o STF devolveu-o a liberdade.

O que mais andou fazendo Luiz Francisco para matar o tempo?, quis saber a coluna nesta sexta-feira. Uma funcionária da Procuradoria informou que não seria possível encontrá-lo. Em lugar incerto e não sabido, está gozando de mais um período de descanso remunerado.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/o-pais-quer-saber/o-procurador-que-encontrava-um-culpado-por-semana-finge-que-nao-enxerga-bandidos-ha-seis-anos-e-meio/